segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Ano Novo

De alguma modo a minha vida parece que carregou em pause, sem que eu o tivesse permitido, sinto condicionada por estes padrões comportamentais e emocionais, por esta vontade de jogar sempre pelo seguro para evitar magoar-me ou sofrer.
Sinto-me limitada por esta sociedade e mentalidade, que roça a mesquinhez.
Foi um ano que terminou, um ano que começa e um balanço que precisa ser feito.
Dou por mim a ponderar todas as decisões e escolhas que fiz ao longo destes três últimos anos, em que pareço ter entrado em declínio nas diferentes áreas da minha vida, pessoal e profissional. Está tudo tão messed up e eu pergunto onde é que errei, qual foi a estrada errada que tomei.
São as nossas escolhas assim tão determinantes no decurso da nossa vida?
Não há pontos de viragem ou de retorno?
Sinto-me aprisionada numa vida que sinto que não me pertence.
Sinto cada vez mais longe de todos os objectivos que tracei para a minha vida, como se de algum modo cada passo que dei em direcção a eles me fossem afastando cada vez mais.
Nos idos 2010 e 2011 tomei decisões que julguei que me fariam crescer, procurar ser melhor, desafiar-me para que me pudesse ultrapassar. Toda a gente me parabenizou, na altura, pela minha audácia, por ter tido a coragem de romper com os padrões, com que é dado por garantido e ir em busca da minha felicidade onde quer que ela estivesse.
Volvidos os anos as pessoas olham para mim com pena e comiseração. Como que dizendo 'coitada quis tudo e não tem nada'. Eu sempre forte com o meu 'agora é que estou bem', 'prefiro estar como estou agora' 'sou mais feliz assim'. Bullshit!
Eu não estou feliz, eu sinto-me estagnada, preciso gritar ao mundo que eu sou mais do que a miúda de que tudo quis. Nunca me realizei com metades e aquelas metades nem sequer eram suficientes para me sentir medianamente feliz.
Na cabeça das pessoas devia ter aguentado estoicamente o namorado que só me fazia infeliz, porque agora 'ninguém lhe pega' ou 'é demasiado exigente, ninguém lhe serve'. Não, ninguém me serve e isso não é motivo para me agarrar ao primeiro 'badameco' que me aparece para não ficar sozinha. Não é o estar sozinha que me incomoda é os olhares de quem acha que desse modo não sou feliz. E que por isso deve deixar entrar na minha vida alguém que não acrescente nada e deixar-me ficar vulnerável, novamente, mas ao menos não estarei sozinha, logo estarei mais feliz (not really).
Não percebo essa mentalidade comezinha e pequena. Claro que gostava de me voltar a apaixonar, sentir aquele aperto na barriga, sentir-me inspirada, acarinhada, mas para isso preciso confiar e essa é a grande lacuna que rapidamente identifico nos meus parceiros ou possíveis parceiros. Conquistar a minha confiança nunca foi algo fácil, seja para quem quer se seja à minha volta e com o passar dos anos e das pessoas pela minha vida foi-se tornando algo quase que inatingível.
O mesmo em relação à situação profissional, vejo os olhares de pena daqueles que recebem um salário ao final do mês e por isso se julgam melhores. Porque 'coitada, largou aquele emprego estável e não vai voltar a arranjar outro'. Mas afinal o que é um emprego estável? Receber o dinheiro certinho ao final do mês e fazer tudo aquilo que consideramos que danifica a boa imagem da nossa profissão. É sujeitarmo-nos a toda e qualquer ordem porque no final do mês recebemos aqueles troquinhos.
Lamento, mas isso parece-me infinitamente triste.
A tristeza de não ter uma voz, de não se lutar pelo que se acredita, por um futuro melhor, pelo menos mais condigno.
Sempre julguei que quem luta pelo que acredita mais tarde ou mais cedo é recompensado. Foi isso que fiz. Mas hoje não acredito mais na minha recompensa. O parco vencimento que retiro ao final do mês não chega nem para pagar as contas e com a diminuição do dinheiro foram-se junto os 'amigos', acabaram-se os jantares, os cafés, os copos.
Vivo, 'pseudo-emprego'_casa casa_'pseudo-emprego'. Evito sair à rua nos tempos livres, porque acabo sempre por gastar, nem que seja em combustível e acabo por me isolar cada vez mais. Tem dias em que me sinto abandonada, isolada. E depois penso em ligar, até que me arrependo. Ligar? Não. Vais acabar por ir tomar um café e gastar dinheiro, é melhor não.
E assim, vou vendo os meus dias tornarem-se cada vez mais cinzentos, a minha motivação, energia força a esvaírem-se.
Sinto-me triste com a minha vida, faço a retrospectiva dos últimos 10 anos e a sensação que tenho é que tudo está na mesma. Não gosto deste 'na mesma'. Continuo eternamente à espera que um dia um ponto de viragem aconteça. Sim, sim já tentei provocá-lo e os resultados se não deram em nada ainda me trouxeram prejuízo.
Sempre tive medo de arriscar muito, porque nunca tive grande suporte por trás e sei que se cair afundo-me de vez!
Sinto-me perdida, desiludida, confusa e não percebo porque a minha vida não evolui. Às vezes sinto, como se alguma força negativa acabasse sempre por me puxar para trás, quando tudo o que eu quero é ir em frente.
Deixem-me percorrer o meu caminho e tudo aquilo que sou capaz de ser e de alcançar.
Para me julgarem coloquem-se na minha pele, sintam como eu sinto, pensem como eu penso.
Quantos dos que me conhecem são capaz de o fazer? NENHUM.

Porque 'o inferno, são os outros' Jean-Paul Sartre

domingo, 24 de janeiro de 2010

Vazio Existencial


Engraçado como às vezes na vida tudo nos parece errado.

Tudo o que parece seguro escorrega-nos por entre os dedos como areia num final de tarde de Verão, como se fosse varrido pelas ondas do mar.

Tudo o que pelo tanto ânsiavamos perde o sabor quando o alcançamos por percebemos que não é tal como o idealizamos, então o gosto torna-se amargo e sentimo-nos num emaranhado de equívocos, sentimos que não pertencemos aqui ou ali. . .

Mas afinal onde pertencemos?

O estranho é perceber que o valor ou sobretudo a falta dele nas palavras dos que nos dizem querer bem e perceber que não são mais do que castelos de cartas que se desvanecem ao mínimo sopro que ao mínimo abalo tudo cai por terra...

Como tudo não passam de ilusões da cabeça de menina que gostava de acreditar que aqueles laços veemente apregoados existem realmente e são inabaláveis, mas na vida real tudo é abalável, todos somos substituíveis.

Afinal qual o valor que temos para os outros?

Afinal qual o nosso papel na relação com os outros?

Qual o nosso lugar no coração dos que marcamos, ou pelo menos dos que acreditamos marcar?

Valerá o outro tanta entrega de nós, tanta partilha?

Quantos são os que ficam quando realmente precisamos?

Quantos os que se lembram de dizer um olá passado um ano ou dois?

Será o longe da vista tão longe do coração assim?

Será que tudo aquilo pelo que sempre nos esforçamos vale mesmo a pena?

Satre dizia que o Inferno são os outros, tinha a sua razão, mas será o outro tão imprescindível para nós no nosso egocentrismo que nos esquecemos que um simples olá pode provocar um sorriso?

Afinal qual o propósito de tudo isto?

No final existe apenas um
Vazio um longo e profundo Vazio na nossa existência, na nossa caminhada!

quinta-feira, 27 de março de 2008

Luares da Vida

Não sei como aconteceu, mas de algum modo a minha vida parece ter entrado no seu lado lunar, na sua face oculta, sem que me apercebesse algo dentro de mim morreu, como se o meu lado mais puro, o melhor lado de mim me tivesse sido arrancado e apenas me interrogo porquê?
O que foi de tão terrível que eu fiz para perder a luz que me guiava, que me aquecia?
Sinto-me perdida, sem rumo, nada me faz feliz. Queria voltar para os dias em que esse sol quente brilhava dentro de mim e eu sorria era bonita, iluminada, tinha o rei na barriga porque tinha o seu calor, hoje sou feia, pálida e insegura. Onde posso voltar a encontrar o teu calor?
Volta para mim e traz esse sorriso que iluminava os meus dias. Onde estás calor? Porque te foste embora?
O que é leva a que os sentimentos sejam banalizados?
Eu tinha tudo, mas tudo tornou-se numa mentira, uma mentira tão visceral que de tão premeditada me faz ir buscar dentro de mim sentimentos que desconhecia, tudo se tornou negro e obscuro.
O que é feito dos valores?
E hoje tortura-me com a tua presença, com essa presença que depresssa passou de desejável a insuportável. O que sentia vivia dentro do meu coração, hoje fez nascer o ódio que eu não sabia que existia dentro de mim.
Pensas que terás perdão pelo mal causado, mas isso é impraticável, por mais fundo que procure não consigo encontrar o perdão para actos tao vis. Deste-me o mundo e arrancaste-o sem pedir licença!
E agora eu pergunto: Os teus actos Fizeram-te Feliz?
Não preciso que respondas, porque sei a resposta: Não, sofres tanto ou ainda mais do que eu, porque vives com a culpa dos teus erros que progressivamente me afastaram de ti, até ao derradeito ataque final, aquele que fez nascer dentro de mim o mais visceral nojo.
A tua cobardia fala por ti, é como uma marca nessa personalidade, despersonalizado que se influencia pelo mais infame comentário.
Procuraste vingar-te de mim por algo que acreditaste que eu fiz, sem me consultares e me dares a oportunidade de explicar que boatos não passam disso. Mas levaste a tua vingança a cabo e nela perdeste-me para sempre, para sempre!
Hoje arrependeste e desejas ardentemente que volte para ti!
Mas as feridas que me deixaste não se apagam nem com o tempo, sinto a tua falta, mas eu não sou capaz de te perdoar, tentaste por todos os lados magoar-me e acabaste por conseguir de um modo que nem tu esperavas alcançar!
Deixaste a minha vida, mas não o queres fazer definitivamente, mas no dia em que me causaste as gigantescas feridas, morreste para mim!
Agora só peço que me deixes seguir com a minha vida, ser feliz, voltar a sentir o calor junto de um outro alguém! E que sigas com a tua vida sem olhar para trás e por favor não cometas os meus erros
Deixa-me em paz!
Deixa-me viver a minha vida!
Só quero paz!
PAZ!

quarta-feira, 10 de janeiro de 2007

Literatura portuguesa

Bem da última vez que cá estive falei da televisão portuguesa, porém, em Portugal não é só a televisão que é de alta qualidade, na "literatura" também encontamos outras preciosidades que nos dão o que pensar.
Intriga-me como pessoas cuja a escolaridade deixa tanto a desejar, que mal sabem falar quanto mais escrever, editem livros que logo no lançamento são prognosticados como best-sellers?!?! Mas o que é isto. São os livros que revelam intimidades da forma mais deselegante possível que mais saída têm no mercado, mas que país é este que é incapaz de gastar um tostão para ler um livro de Lobo Antunes faz desaparecer das prateleiras livros como o de "senhoras" cuja dúbia profissão exercida no seu passado nenhuma credibilidade lhe confere e na minha opinião não passam de leitura de casa de banho, mas mesmo daqueles momentos "All Bran".
Um livro que não foi a própria que escreveu, dado que a "senhora" não tem capacidade para o fazer, pois falamos de uma pessoa inculta, ignorante e muito mais que iletrada, uma verdadeira analfabeta. Espanta-me que as pessoas passem a vida a queixar-se dos sacríficios que fazem no seu dia-a-dia em que são forçados diariamente a apertar o cinto, desperdicem o seu indispensável dinheiro num verdadeiro lixo literário.
Mas não se espantem, pois essa senhora não é a única analfabeta a editar livros em Portugal, existem outros, com graus semelhantes de ignorância e analfabetismo, que editam livros, cujas vendas ultrapassam largamente a escala do ridículo pela quantidade de exemplares vendidos, para tal basta-nos tomar como exemplo o livro de jogadores de futebol viciados em mostrar as marcas que o seu rechonchudo ordenado lhes permite comprar para andarem sempre no grito da moda por mais rídiculos que possam parecer (meus amigos as marcas não vos dão atitude) agravado ainda pelos fantásticos e modernos penteados que usam, assim como outras figuras desportivas, umas mais alfabetizadas do que outras, lançam livros que alcançam níveis de vendas espantosos.
A conclusão a que chego é que este país vive do futebol em todos e mais alguns níveis sejam eles económicos ou sociais o futebol lá está presente, mas havia necessidade de os explorar também na escrita portuguesa.
É triste que num país analfabeto e iletrado como o nosso em que os livros pouco mais se vendem os únicos a alcançar os sucessos de vendas sejam verdadeiros lixos comos os anteriormente mencionados.

Mas, não é só deste livros que as editoras vivem, além de este tipo de pérolas iletradas existem ainda outras bem mais letradas, contudo o seu conteúdo revela autênticas comédias greco-romanas, do mais rocambulescas possíveis. Quanto ao grau de literacia não há nada que se aponte, afinal falamos de um políticos conhecidos mais pelos seus romances cor-se rosa com rainhas do social e entrevistadoras pseudo-intelectuais, cada qual com a sua obviamente.
Pois estes senhores brindaram Portugal com duas verdadeiras obras-primas da literatura Portuguesa. Duas verdadeiras obras de ficção científica ao mais alto nível, merecedoras de um prémio, pela criatividade e imaginação dos autores, em que desculpam o seu gigantesco grau de incompetência, com cabalas e conspirações dignas de um filme de Hollywood, quiçá até mesmo de um James Bond. Já imagino os senhores a apresentarem-se como o célebre espião inglês, com a sua já mediática frase: "My name is Bond, James Bond", pois enqanto são conhecidos pelas suas consquista do público feminino, qual espião ao serviço de sua magestade, outros caracterizam-se pela sua arrogância e falta de humildade patente também no célebre espião. Digam então que ambos não davam um James Bond à portuguesa perfeito. Parece-me que uma fusão destes senhores se iria revelar na mais perfeita das fusões, dando origem ao uma nova forma de encarar o rídiculo ,neste país que tanto precisa rir.
Por isso meus senhores, muito obrigada a todos pelas gargalhadas que me arrancaram, arracam e irão certamente continuar a arrancar.

terça-feira, 2 de janeiro de 2007

Televisão Portuguesa no seu melhor!

Hoje, após o meu almoço ligo a televisão e deparo-me mais uma vez com a SIC a "enfardarmo-nos" com mais uma das suas "milhentas" doses diárias de Floribella, com que nos brinda todos os dias, seja fim-de-semana ou feriado, a dita rapariga da franja e cabelos encaracolados, que ainda sonha com príncipes, todos os dias surge na minha televisão sem pedir licença.
Embora me comece quase que a habituar a ver aquele jovem rosto em cada minuto que a SIC proporciona aos seus telespectadores não consegui deixar de pensar que o dito canal televisivo deve estar a tentar fazer uma qualquer lavagem cerebral, cujo intuito ainda não descobri se será a moda das saias com tule ou se será, de facto, uma tentativa de que todos nós passemos então a falar com fadas, duendes e árvores. Será que a SIC tem algum contrato com as instituições de saúde mental? Embora saiba que é preciso empregar os profissionais desta área, parece-me que é ir um pouco longe de mais. Ou será que se trata de mais uma cabala, deste país tão cabalístico? Sim, vivemos num país cabalístico, senão reparem, todo e qualquer um que se veja envolvido num escândalo judicial ou social afirma tratar-se de uma cabala contra o próprio, desde o Carlos Cruz ao Dr. Pedro Santana Lopes.
Bem... Mas, hoje, deixarei cabalas de lado e falarei então do programa "Contacto" com que me deparei hoje de tarde, em que aparecia Luciana Abreu, mais conhecida como a Floribella. Num festival de disparates, em que a menina desde arrotar a fazer passos arrojados com uma bola de futebol, salientou-se a presença de uma menina que possui uma doença rara e, por ser diferente é muitas vezes discriminada pelas outras crianças.
Acho de louvar que crianças como a Ana Filipa sejam ajudadas por quem, de facto, pode e se além disso ainda lhe puderem concretizar sonhos tão simples como conhecer os seu ídolo, Floribella, mas por outro lado é lamentável explorar as carências, sentimentos e emoções de uma criança para se conquistar audiências. Será que a guerra de audiências não tem limites? Será que não percebem que podem aumentar a tristeza de uma criança que já de si se sente só por não ter companheiros de brincadeira a que todas as crianças têm direito? Será que a Floribella de tão bom coração que afirma ter não percebe que ao dizer a crianças como a Ana Filipa que sempre que precisar de um amigo pode contar com a Floribella cria-lhe falsas esperanças que uma criança que sinta a solidão precisa de acreditar piamente para continuar a sua caminhada, em busca da felicidade? Ou será que a Floribella estará lá sempre que a Ana Filipa precisar de um amigo para brincar, para conversar? Pois, eu cá tenho as minhas dúvidas!
Para se fazer uma criança feliz não é preciso mentir, nem recorrer a clichés que não passam disso mesmo, basta falar-lhes com o coração aberto porque elas só querem carinho e não clichés de gente que quer ficar bonita na foto. Ajudar não é levar as crianças á televisão e revelar as suas lágrimas e as suas dores. Ajudar não é expor. Ajudar não é mentir, nem que seja de forma caridosa.
A Ana Filipa podia sim conhecer o seu ídolo, mas usar isso para conquistar audiências parece-me vil e mais cruel ainda é alimentar falsas esperanças em crianças já de si carentes, pois qualquer criança carente ou não vai acreditar em qualquer promessa de amor que lhe seja feita até às últimas consequências e, de cada vez que se quebra uma destas promessas algo de bom, de puro, morre dentro desta criança. De todas as crueldades no mundo, troçar de credulidade de uma criança parece-me das piores. Uma criança que se sinta já rejeitada só tenderá a criar mais desconfianças em relação aos outros e ao mundo em que as rodeia, tornando-as mais inseguras e mais frágeis ainda. E é o poderoso efeito da televisão portuguesa, usar o sofrimento e a dor dos mais frágeis em prol da conquista de audiências.
Vivemos numa sociedade em que, infelizmente, só o sensacionalismo causa audiência, mas para mudar isto passa um pouco por todos nós, se começarmos por rejeitar o sensacionalismo a pouco e pouco ele deixa de ser usado para conquistar as audiências e a integridade de cada um é preservada, hoje foi a fragilidade da Ana Filipa que foi exposta amanhã poderá ser a de qualquer um de nós!

sábado, 30 de dezembro de 2006

A criação de um blog!

A vida é muito curiosa!
Tem a sua graça já me terem perguntado tantas vezes se eu não queria criar um blog e eu respondia sempre com um determinado não. De facto, nunca tinha pensado em criar um espaço em que contva as minhas pequenas "estórias" diárias, defendia acérrimamente as minhas opiniões e criticava aspectos podres que todos os dias vemos no nosso mundo e mesmo no nosso país.
Mas não foi nada disto que me fez com que eu finalmente resolvesse criar um blog, a verdade é que a vida ultimamente me tem pregada algumas partidas e à luz de algumas quezílias recentes achei por bem não desabafar com ninguém que me é próximo, para não gerar tomadas de partidos que eu tanto detesto. Pois todas as histórias têm 2 versões a nossa e a do outro, e ambas estão igualmente certas e erradas e, como já não estou a falar de crianças mas o ser humano é igualmente influênciável pelos ditos e mexericos, acho que cada um deve pensar pela sua própria cabeça, mas como me custa ver as ditas lavagens cerebrais para termos mais um lacaio ao nosso dispor decidi não entrar nesse jogo sórdido. Foi assim que decidi partilhar com os leitores deste blog as vicissitudes que tenho encontrado nesta vida, sobretudo nestes últimos tempos. Desde os pequenos momentos felizes aos momentos mais tristes e assim ponho em prática a minha humana necessidade de desabafar e não estrago relações nem influencio uma mudança nas máscaras sociais que cada um uso e cada um vê no outro.
Bem... E muito fica ainda por dizer, mas se tudo agora disser nada restará para os próximos posts, assim, guardo o resto para os próximos que não tardarão a chegar!